quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quero Medo.

Quero sentir medo e me sentir vivo.
Quero produção em larga escala da apaixonante epinefrina.
Quero meu coração estimulado e minhas artérias em alta tensão.
Quero sentir em meu corpo músculos relaxados em quanto outros se contraem.
Quero epinefrina injetada diretamente no sangue.
Quero me sentir ameaçado.
Quero meus batimentos cardíacos a 7graus na escala de Richter.
Quero sentir meu sangue doce.
Quero um salto de pára-quedas e a pontinha de dúvida sobre o funcionamento do equipamento.
Quero um drop atrás do pico numa onda maior do que a de ontem.
Quero deslizar em alta velocidade sobre as quatro pequenas rodas de um skate por um asfalto quente e áspero.
Quero medo como combustível emocional e motivo freqüente a pratica destas atividades.
Sim!
Quero medo por me ser necessário a radicalidade diária da vida, do primeiro dia no novo emprego e cada reunião com o chefe, do frio na barriga por um novo amor e a incerteza de ser correspondido.
Quero medo na vida e não da vida!
Quero é medo, constante, sempre...
Bendito medo meu de cada dia!

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