sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Mudança de Hábito

Tudo o que ‘é’, ainda pode se tornar melhor. O que não é, tem o dever de se tornar.

É preciso começar deixando claro que, de uma maneira geral, todos querem prosperar. Seja em âmbito profissional, intelectual, familiar. No “mundo” corporativo não é diferente, seja funcionário, empresário, ou mesmo empresa, todos querem crescer. Partindo desse pré-suposto, pode-se dizer que uma das maiores preocupações que uma organização deve ter é a de motivar seus colaboradores. Mas não só isso, a própria empresa deve se manter motivada.
Há empresas, principalmente de gestão familiar, que perdem a motivação por se contentarem em ter alcançado um status, uma boa posição no mercado, ou simplesmente por gerar um lucro que seus administradores têm por suficiente. Da mesma maneira o indivíduo, como funcionário de uma empresa, também pode se acomodar em determinada função.
É um clichê, mas também é sempre importante de se lembrar que motivação, nada mais é que “motivo para a ação”. E mais importante que conhecer maneiras de se motivar, é ter a habilidade de criar novas formas de motivação. O que todos conhecem, todos aplicam. Se quiser fazer a real diferença, é preciso criar novos meios para conseguir novos e melhores resultados.
Claro que às vezes nós precisamos de um "empurrãozinho" e no que diz respeito ao mundo corporativo, é das empresas e seus líderes o dever de encontrar meios de "empurrar sem ferir" seus colaboradores.


Também é importante se fazer entender que, cada um de nós veio ao mundo pra fazer a diferença em sua área de atuação e em sua própria função, por mais simples que seja. E que cada um de nós pode e deve fazer a diferença em suas atividades diárias. Sendo o responsável por preparar o cafezinho do escritório, que faça o melhor café; sendo o responsável por operar a empilhadeira na empresa que o faça da melhor maneira; sendo o presidente da empresa, que seja o melhor presidente que a empresa já teve. E que essa busca por ser o melhor comece no lar, sendo o melhor pai, marido, filho... Seu esforço já terá valido a pena, pois cultivará em você a ambição de ser melhor.

No mundo atual, é de extrema necessidade para o desenvolvimento e prosperidade de qualquer instituição e de qualquer indivíduo, a quebra do paradigma imposto sobre a palavra “ambição”. É sim, demasiadamente importante a manutenção de uma ambição saudável em cada colaborador. É inaceitável permitir que a mediocridade tenha espaço em tempos de tanto dinamismo como o que vivemos. Segundo meu pequeno companheiro Michaelis, “mediocridade” tem origem no latim “mediocre”, que é igual a “médio ou mediano; que está entre bom e mau; ordinário, sofrível”. Sendo assim, não seria tão ruim sermos considerados medíocres, afinal, quem não quer ser comum, quem não gostaria de ser considerado um cidadão razoável, normal, regular. Não SERIA, se optássemos por ser mais um. Mais um pai, mais um marido, mais um amigo, um funcionário, um gerente, um diretor, uma empresa, uma marca... Apenas mais um.

Mesmo assim, quando analisamos o indivíduo como um profissional, ou a empresa em si, não existe a possibilidade de se admitir nem ao menos a mediocridade. Nos dias atuais, pessoas e empresas medíocres não sobrevivem. Por medo ou insegurança as pessoas se mantêm estagnadas em sua “zona de conforto”. E se manter acomodado em sua mediocridade em um mundo mutante, como o nosso, é o mesmo que ficar para trás, se tornando “automaticamente” ruim.
Como disse o Professor Luiz Almeida Marins Filho: “É melhor pensar grande, tentar, tentar, tentar, e não conseguir. Do que pensar pequeno e conseguir” – Se você tentar fazer o melhor e não conseguir, com certeza o fez bem. Se tentar fazer simplesmente o que é bom e não der certo, corre o risco de ter feito apenas algo mediano, ou medíocre.

Um comentário:

  1. Que texto lindo, amor!
    Sou muito feliz por ter você, que faz toda a diferença na minha vida!
    te amo!

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